quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

O menino que queria ler um livro

Era uma vez um menino que queria ler um livro. Mal sabia ele o que aconteceria quando lesse as primeiras páginas... Lá pela página sete, ele fechou a obra e deitou com a cabeça sobre ela. Desanimado, ele abriu novamente o livro e tentou ler mais algumas páginas. 
O garoto já estava se esforçando para ler só mais duas páginas quando, novamente, fechou o livro. "Impossível", resmungou ele, desanimado consigo mesmo. 
Enjoado de insistir no livro, resolveu ligar a televisão e assistir a programação vespertina do domingo da TV aberta. E foi a partir deste dia que o menino que queria ler um livro desistiu de sua vontade e preferiu ficar com a TV.


Criei este conto "semi-apocalítico" para figurar uma realidade global (por que não exagerar?). Conversando com meu amigo Emerson Bernard no chat do facebook, começamos uma brincadeira de falar difícil, ou falar "chique", como os populares dizem.

Gian Cornachini: "Vossa senhoria tens dons de roteirista. Gostarias de trabalhar comigo em um curta na próxima estação?"

Emerson Bernard: "Merci, querido. Já não se vê há tempos habilidades para a exposição de trejeitos das falas em notas de papel. Outorgar-te-ei a encubência de retratar o roteiro. Todavia, acompanharei vossa senhoria com seu frondoso talento na escrita, que outrora pude notar."


Uma pausa é exigida para uma releitura.

O que Emerson quis dizer, de fato, em sua resposta?

Gian Cornachini: "Estou tentando entender ainda o que você disse."

Emerson Bernard: "Nem eu entendi."

Sinceramente, só compreendi a parte em que ele disse sobre meu talento na escrita.

Resolvi utilizar um dicionário de sinônimos para replicar. Repassei palavras cotidianas para saturnianas, marcianas... como quiser entender, afinal, entender é o que não está em questão.

Gian Cornachini: "Enalteço-me com seus lisonjeios. Só existe um equívoco em vossa edificação de juízos: o indivíduo insubestimável para efetivar tal arte será vossa pessoa, dotada de magníficas oblatas."

E agora, o que eu quis dizer? Se eu tivesse lido este fragmento extraído de qualquer lugar, pararia para reler umas duas vezes. Depois de pseudo-entendido, pesquisaria o significado de "oblata", que pode ser desde um palavrão à cabelos tratados, quem sabe?

Agora, a tarefa é passar esse trecho para a linguagem comum, do nosso cotidiano.

"Fiquei contente com você 'puxando meu saco'. Só que você só errou quando pensou uma coisa: a melhor pessoa para fazer o trabalho [vídeo] é você, que é cheio de dons".

Para um jornal, ainda precisaria dar mais uma ajeitada nisso aí em cima. Agora, para quem quiser entender, de verdade, estará ótimo.

Entendeu porque o menino que queria ler um livro desistiu? É aí que entra a famosa frase: "Por que dificultar se pode facilitar?".

Observação final:
Gostaria que os escritores acadêmicos tivessem conhecido esse menino. Ajudaria muito, aliás, seria mais que "uma mão na roda" para estudarmos felizes os textos que eles pensam que escrevem em português.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Pseudo-cantor por hobby

Cantar sempre foi um sonho meu, mas é um dom para poucos... muito poucos. Mas, não é porque não sabemos cantar afinadinho que não podemos expressar esta vontade cantarolando. Quando estou sozinho em casa, aproveito para colocar músicas no volume alto e tentar chegar o mais perto das vozes afinadas, dom divino. Eu tento, agora, conseguir, deixa para lá...

Hoje (28 de outubro), gravei uma música: "Whole New World", do filme Aladdin (Disney). Só porque não ficou aquela coisa horrível como som de freio de carro, eu postei-a no YouTube. Não, não pretendo ficar famoso, até porque não está (tão) boa, mas apenas mostrar uma de minhas funções nas horas vagas: pseudo-cantor por hobby.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Centro de Nova Iguaçu: lados distintos

Fotografias que registrei através de celular

 A linha férrea divide o centro da cidade. De um lado, a realidade de muitos:


Do outro lado, a vida de poucos:



E nos acostumamos com a desigualdade social. Passamos pela pobreza e riqueza todos os dias e não vemos mais as diferenças, exceto quando afeta a nós mesmos.


Brasil precisa melhorar qualidade de vida e diminuir desigualdade, diz ONU

Brasil tem 16,27 milhões de pessoas em extrema pobreza, diz governo
http://g1.globo.com/politica/noticia/2011/05/brasil-tem-1627-milhoes-de-pessoas-em-situacao-de-extrema-pobreza.html

E a confiança, onde fica?

Um conto para refletir nossas lutas íntimas

A "Comunicar!", Semana de Comunicação da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), terminou e o alívio recaiu sobre meus ombros. No início de outubro, a coordenadora do curso de Jornalismo, Simone Orlando, atribui-me uma tarefa para a semana acadêmica: divulgação.

"Será que vou conseguir?"
O primeiro trabalho que eu deveria apresentar seria o cartaz do evento. O momento de criar estes tipos de mídias é quase um ato religioso. Você se abre para receber ideias do "além", mas a única frase que martela em sua mente necessitada de inspiração é "será que vou conseguir fazer?". A falta de autoconfiabilidade emerge do lado negro do psíquico e o torna incapaz de acreditar que algo bom pode sair de você. Reconheço que duvido de mim mesmo.

O primeiro passo do trabalho é organizar as ideias. "Será que deve ser colorido ou clean? Será que deve conter imagens ou trabalhar o texto de maneira harmoniosa? ... ".

Significado de Calma no Dicionário online de Português. O que é calma: s.f. Ausência de agitação; tranquilidade: a calma do mar; conservar a calma. 

Esta palavra não faz parte do processo de criação, mas deveria. O desespero chega perto, dá três batidinhas na porta da cabeça e diz: "E aí, vai fazer alguma coisa legal ou vai ficar puxando forças do além até darem o serviço para outra pessoa?". 

Começa, então, uma conversa comigo mesmo. 

"Não, eu sou capaz, ok? Se a professora me passou esta tarefa, é porque ela acredita em mim". "Ah, é mesmo? Ou ela passou a tarefa para você porque você sempre faz estas coisas?". "Desespero, favor se retirar. Não tenho tempo para você neste momento. Tenho muito trabalho! Ah, não se esqueça de mandar lembranças para sua prima 'Baixo-estima' e dizer que minha amiga 'Inspiração' é mais conveniente. Passar bem".


O segundo passo é jogar as ideias no programa de desenho vetorial. Começo a criar a logo do evento. Queria uma imagem bacana e que qualquer pessoa identificasse o evento só vendo seu símbolo. Chego em um resultado. Visto a capa da democracia e coloco no grupo acadêmico de Jornalismo no facebook duas ideias que tive para a logo. Começam as críticas...

Primeiras ideias da logo "Comunicar!"

Os estudantes gostaram, mas sempre faziam alguma observação. "Não gostei das cores, está muito Brasil", "não gostei da escrita de dentro do balão"... Mas, algo também me incomodava. Comecei a trabalhar em uma outra ideia e surgiu uma nova logo:

Logo aprovada para a Semana de Comunicação

A imagem foi aceita pela maioria dos alunos, aprovada pela professora Simone e opinada pelo professor de Design Francisco Valle. Ele só mandou eu ajustar uma coisinha ali, outro espaço aqui que ficaria ótimo.

O terceiro passo era criar o cartaz. Todas as informações do evento foram repassadas para o programa. No processo, retiro o que não quero, deixo o que acho que vai ficar bom. Coloco umas formas geométricas, dou cor à elas. O cartaz começa a tomar forma e uma palavrinha vem surgindo no fundo de minha mente: capacidade. Neste momento, sinto um beijo da coleguinha "Autoconfiança" no rosto e vem uma sensação de mais intimidade com o trabalho. Consigo terminar o cartaz:

Clique na imagem para ampliá-la

Achei moderno e leve. Fiquei feliz pelo trabalho concluído e logo levei-o a professora Simone para ela aprovar. "Hmm, não está bom. Não está impactante, ainda não é aquilo que estou pensando. Mas está ficando bom... você é ótimo!". Ainda quer saber como eu me senti?

Igual a um cãozinho que volta para casa com o rabinho entre as pernas, voltei e sentei na frente do computador.

"Eu disse que você não ia conseguir. Está vendo, você não é capaz!". "Eu sei, Desespero. Por mais que falem que tenho capacidade, eu não acredito." "Minha prima Baixo-estima quer fazer fazer uma visita; ela acha que sua amiga Inspiração não está nem aí para você". "Inspiração? Ela é minha amiga sim e eu preciso dela. Tchau, Baixo-estima. Volta para o seu canto que eu vou fazer um novo cartaz e vai ficar bom, você verá".


Com as novas ideias que minha professora tinha passado, comecei a fazer um novo cartaz. Estava determinado a fazer algo bonito e que chamasse, de verdade, a atenção das pessoas. O arquivo precisava estar pronto no outro dia para que a gráfica imprimisse os cartazes e o banner. Fiquei até de madrugada fazendo e, quando terminei, senti uma satisfação enorme. Mostrei-o para as pessoas disponíveis que pudessem criticá-lo e todas só diziam uma palavra: ótimo. E era tudo o que eu queria ouvir da minha coordenadora.

Cartaz da Semana de Comunicação da UFRRJ

Enviei um e-mail para a professora Simone com o cartaz e aguardei a resposta dela. Será que ela iria aprovar desta vez?

Na manhã do outro dia, a resposta estava lá, grande, em CAPS LOCK tamanho 72:

Resposta em e-mail da coordenadora sobre o cartaz

Em uma nova situação, repito o que disse no meio do conto: "ainda quer saber como eu me senti?".


"Baixo-estima, quem é que não conseguiria mesmo?". "É, não consegui desta vez... mas ainda haverá outras oportunidades...". "Pode até ser, mas terei o prazer de mostrar a você que sou capaz, basta acreditar em mim mesmo e me esforçar para vencer mais um desafio!"

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Que este conto sirva para inspirá-lo e fazê-lo acreditar mais em si mesmo. Não dê ouvidos à palavras que só te desanimam e fazem você regredir. Todos temos capacidade, basta confiar!

Obrigado!

Gian Cornachini,
sonhador.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

UFRRJ inicia a prática de fotojornalismo

A Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) não é mais cenário de fotografias artísticas. Com a disciplina de fotojornalismo do curso de Comunicação Social, os estudantes estão aprimorando seu olhar fotográfico e registrando cenas que ainda não eram exploradas na universidade. Esta prática está gerando um banco de imagens da Rural, que serve, desde já, como uma maneira de guardar a memória da instituição e denunciar os problemas do cotidiano dos estudantes.

Fotojornalismo está sendo praticado pela primeira vez na UFRRJ. O curso de Comunicação Social – Jornalismo foi criado há dois anos e há, por enquanto, duas turmas cursando – os ingressantes em 2010 e de 2011. A disciplina é obrigatória da grade curricular de Jornalismo e aplicada a partir do quarto período. Altayr Derrosi é o professor de fotojornalismo na Rural e têm experiência na área de Comunicação e ênfase em fotografia ambiental e sustentabilidade.

Estudantes praticam suas primeiras fotografias na nova disciplina

Carolina Roberta, aluna do quarto período, acredita que fotojornalismo é uma disciplina importante para o curso de Jornalismo. “Mesmo sem ter o dom ou gostar de fotografar, o jornalista é jornalista 24 horas por dia. Se ele vê algo interessante e não está cobrindo, ou se sai para cobrir algo às pressas e sozinho, é importante que tenha uma câmera e que saiba usá-la para registrar a cena”, explica Carolina. “Além disso, a fotografia é muito importante em qualquer matéria jornalística hoje porque é um atrativo para o texto”.

Outro ponto que a estudante destacou é que a prática de fotojornalismo na Rural poderá contribuir com o movimento estudantil e a reivindicação de seus direitos. “Os alunos querem ter visibilidade de verdade e as fotos denunciam os problemas que passam na universidade. Com um jornal independente, preenchido de boas fotos, os problemas seriam incontestáveis e todos os alunos poderiam usá-lo como documento para exigir seus direitos.” Juliana Portella, aluna do segundo período, ainda não teve a disciplina, mas também acredita na função social que fotojornalismo trará para a UFRRJ. “A Rural será cenário de cliques que vão além das poses e do registro estático. A foto jornalística revela a ‘verdade’. Ela não é forjada, e é nesse sentido que o curso contribui para a universidade”, observa ela.

A estudante enfatiza suas expectativas para cursar a disciplina no ano que vem. “Estou muito ansiosa para aprender os truques do fotojornalismo. Essas fotografias tem um tempero a mais, são mais do que uma fotografia comum e eu gosto bastante”, revela Juliana entusiasmada.

sábado, 24 de setembro de 2011

Passeio rural pode ser ótima opção de lazer

 Localizado em Indaiatuba, interior de São Paulo, Sítio São José atrai adeptos do Agroturismo


Recentemente, estive em minha cidade natal (Indaiatuba, São Paulo) para visitar minha família. Eu e minha mãe aproveitamos o entusiasmo de meu tio, que faz pouco tempo que tirou sua Carteira de Habilitação, para passear pela cidade. Fiquei admirado por achar que conhecia tão bem Indaiatuba, mas não; a parte rural da cidade é um pedaço [quase] novo para mim. Só visitava quando havia festas de casamentos em chácaras pelas redondezas.

O destino para qual fomos levados foi o Sítio São José, localizado na Estrada do Fogueteiro. Veja o mapa do local clicando aqui.
Filhotes de porcos encantam as crianças da cidade

A quantidade de pessoas presentes no sítio fez eu acreditar que o lazer da cidade não se resume apenas à cinemas, shopping centers, baladas, barzinhos ou caminhada no Parque Ecológico.

Agroturismo é o negócio que está dando bons frutos financeiros à família Abacherly, que transformou sua propriedade  ̶  com 23 hectares  ̶  em uma fazenda-mercado. Os visitantes podem colher suas próprias frutas sem agrotóxicos e consumir bolos, carne assada e milho verde na praça de alimentação do sítio.

Entre as atrações disponíveis, está a diversidade de animais. São coelhos, porcos, vacas, cavalos, cabras e jegues que atraem os visitantes que, na maioria, tem pouco contato com estes bichos. A criançada faz fila para ver os bebês porquinhos, coelhinhos e cabritos e, entre os admiradores de flores, a estufa de plantas está aberta para arrancar o "que lindas" dos agraciados por elas.

Visitantes podem colher morangos sem agrotóxicos
Ao lado da estufa, está a plantação vertical de morango, uma das maiores atrações do sítio. Uma criança que estava ao meu lado pediu que a mãe comprasse morangos. O rapaz responsável pela plantação disse que ainda não estavam maduros, mas a mãe do garoto disse que não havia problema, pois o que garoto queria era só colher os moranguinhos no "pé". Esta prática é a que deu fama ao sítio e que alimenta o prazer dos curiosos com a vida rural. Para completar o passeio à um sítio, não basta ver as criações de animais e plantações de frutas. Quem nunca andou de cavalo ou jegue, pode riscar a opção da lista de coisas para fazer. Os passeios estão garantidos na visita ao sítio.

Abaixo, você poderá conferir as filmagens que fiz do Sítio São José. Quem mora em Indaiatuba, é uma ótima oportunidade de passeio, já quem não é, se visitar a cidade algum dia, não perca a oportunidade de conhecer o local. Vale lembrar que a entrada é gratuita.



terça-feira, 13 de setembro de 2011

Cobras, lagartos e carapanãs*

* Texto extraído do blog "Karapanã" (http://bit.ly/jniOTd), por autoria de Alessandra Carvalho**. Data da publicação: 1º de maio de 2011.

Há pouco mais de um ano, antes de eu decidir deixar a UFRB e vir trabalhar na UFRRJ, meu pai me mandou esta: “Tens certeza de que queres trocar uma universidade nova por outra madura e cheia de ‘cobras criadas’?” Respondi que o curso em que ia trabalhar era novo, apesar da universidade antiga.

Então, há duas semanas, a fala do meu pai se confirmou em certa proporção. Uma real cobra criada apareceu à luz do dia no ICHS, local onde trabalho na UFRRJ, em Seropédica. Quem a encontrou foi o @giancornachini, estudante de jornalismo, que postou esta foto no twitpic.

Moradora não identificada da UFRuralRJ


(Claro que se trata apenas de uma amostra das que vivem escondidas no recantos do terreno da Rural.)

Pensei em procurar saber nome e sobrenome da serpente. Será que existe alguma pesquisa sobre os animais que vivem na universidade? O campus de Seropédica tem mais de 3 mil hectares, mais “mato” que prédios e deve haver muito bicho nesse ambiente. Dei a sugestão de pauta ao Gian.

No twitter, pedi ajuda ao colega @rmtakata, biólogo, que vive em BH-MG. Mas ele também não sabia a identidade da figura e me sugeriu que consultasse o pessoal do blog do Nurof – Núcleo Regional de Ofiologia da UF do Ceará. Deixei um recado no blog com link para a foto. Horas depois, Luan Pinheiro registrou a resposta: “Cara Alessandra, infelizmente por essa imagem que nos mostrou fica impossível identificar a serpente, no entanto posso lhe assegurar de que não se trata de um animal peçonhento.”

Beleza! É o tipo de informação que – mesmo incompleta – é suficiente para aliviar o medo oculto em curiosidade.

Por isso resolvi postar a breve experiência: as ágeis conexões entre pessoas de vários lugares, com endereço – e uso efetivo – na web, em torno de um tema me reafirmaram aquela velha ideia de que é bom conhecer fontes certas quando se quer resolver determinados problemas. #tôligada.

** Alessandra Carvalho é professora do curso de Comunicação Social - Jornalismo, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ. Perfil no twitter: @alesscar


segunda-feira, 12 de setembro de 2011

É brincando que se aprende

“O Jornalista de hoje tem que saber escrever, elaborar pautas, assessorar, usar as novas ferramentas da internet, diagramar…” - É isso que a coordenadora do curso de Jornalismo da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) tem sugerido aos alunos. Foi-se a época em que o jornalista saía na rua, entrevistava as pessoas, voltava para a redação, escrevia sua matéria e tomava um gole de café. O café continua, mas a prática é ainda maior. Quem não se diferencia, não se enquadra (criei a expressão agora, péssima - risos).

Confesso que tenho tentado me diferenciar - e revelo que isso não é um exercício do Ensino Fundamental. Às vezes, dou uma cutucada no Corel Draw, umas “futucadas” no Photoshop e arrisco até dar uma brincada no Sony Vegas. Não fiz curso de nada (não falta vontade), mas, depois de muitas arriscadas, o trabalho resulta em um arquivo digno de “amador avançado”, se é que existe esta expressão.

O primeiro trabalho no Corel Draw que fiz foi um cartaz do twitter do (ex) Decanato de Ensino e Graduação (atual Pró-reitoria de Graduação). O microblogging era novo e precisava ser divulgado. O único probelema é que acabamos divulgando o @DegUFRRJ de outras formas e o cartaz não saiu do computador. Portanto, apresento, aqui, a minha obra prima - não no sentido de apreciativa, mas no sentindo de primeira mesmo:


No dia 2 de agosto, voltei à brincar no Corel Draw para tentar fazer um cartaz para a “Festa Calourosa”, um evento para os calouros que ocorrerá no dia 11 de agosto. Não posso deixar de destacar que tive a ajuda, digo, petelecos e alfinetadas da minha querida amiga jornalista Monique Lima, que é muito crítica nestas questões visuais. Entre os problemas, estava o fundo xadrez piquenique que não combinava com a logo da banda, outrora o cartaz estava pronto mas algo incomodava, mudava e ainda assim não estava bom. Entre tapas e beijos, acatei algumas ideias da Monique, saí mostrando o cartaz pelo setor onde trabalho e perguntando o que tinha que melhorar. Ora acatei, ora não gostei, ora fiz cara de cachorro que protege a tigela de ração, por fim juntei tudo, misturei e quase chorei com o resultado final. Modéstia parte, achei que ficou ótimo:

Conhece a universidade mais linda do Brasil?

O campus sede da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) está localizado na cidade de Seropédica, Baixada Fluminense. É um lugar que nem os cariocas conhecem direito, muito menos meus amigos paulistas. Quando me perguntam onde moro, e respondo Seropédica, de imediato retrucam “o quê? Seropédia? Nunca ouvi falar”. Além de nunca terem ouvido falar, também não conseguem nem entender o nome da pacata cidade da Baixada.
Mas o que tem de mais importante em Seropédica é a UFRRJ, a universidade mais linda do Brasil. Lá já foi filmada a novela “Coração de Estudante” (Rede Globo, 2002) e até um clipe do Balão Mágico. Veja: 
 
                

No ano passado (2010), a UFRRJ comemorou seu aniversário centenário de educação superior. Os primeiros cursos ministrados pela Universidade foram Agronomia e Medicina Veterinária e, atualmente, ela conta com mais de 50 cursos presenciais e à distância.
Agora, por que a Rural é a universidade mais bonita do Brasil? A resposta se encontra na arquitetura dos prédios, no clima de fazenda, nos lagos, no jardim, no ambiente que remete à uma viagem ao tempo colonial. Quem estuda lá se orgulha em dizer: eu faço parte da universidade mais linda do Brasil!

Você pode encontrar mais fotos da UFRRJ em meu flickr. Acesse http://www.flickr.com/photos/giancornachini/sets/72157626785350907/ e constate você mesmo o que eu disse aqui neste post.

   A arquitetura colonial da UFRRJ é palco cenográfico
Jardim do Prédio Principal da UFRRJ, campus Seropédica



Scribd: estante virtual e gratuita

Para quem ainda não conhece o Scribd, ele é um ótimo site que oferece um serviço de armazenamento de documentos (em PDF, PPT, RTF, XLS, ODF, ODG, além de arquivos do Word ), o que permite você formar sua própria estante virtual. No entanto, para poder baixar qualquer arquivo, você precisa estar cadastrado no site (que é gratuito) e já ter publicado algum documento. Quanto mais publicações você tiver, mais permissões para baixar documentos de outras pessoas serão disponibilizadas em sua conta.

Minha estante virtual no Scribd

Depois de explicado como funciona, vim fazer “propaganda” da minha estante no Scribd. Tenho usado a plataforma para postar meus trabalhos acadêmicos e documentos relacionados à minha graduação (Comunicação Social - Jornalismo). Dou destaque a um trabalho sobre “E-Love”, ou namoro pela internet, se preferirem assim. (Veja em http://pt.scribd.com/doc/54965887/Cibercultura-E-Love)


O link abaixo o direcionará para minha estante no Scribd. Boa leitura!
 

Ciência Móvel diverte e leva conhecimento à UFRRJ

Adolescentes tiveram contato 
com o mundo científico
O “Ciência Móvel” (Caminhão da Ciência da Fiocruz) passou pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro em março deste ano. O evento foi movimentado.  Mais de 2,7 mil crianças e adolescentes de colégios da região participaram deste projeto, que leva experiências científicas e culturais para locais afastados dos grandes centros.

O projeto Ciência Móvel – Vida e Saúde para Todos dispõe de equipamentos e experimentos que interagem com o visitante, abordando temas ligados à preservação do meio ambiente, saúde, fenômeno da vida e à preservação do patrimônio histórico-científico. A estudante da 6ª série, Bruna Machado, da Escola Nelson Antelo Romar (CIEP 155 - Seropédica) aprovou o projeto. “Achei muito interessante porque foi a primeira vez que tive contato com estes aparelhos científicos”, conta a garota.

Os professores que acompanharam seus alunos também puderam participar do Ciência Móvel, como a professora de química Maria Aparecida, do Colégio Técnico da Universidade Rural (CTUR - UFRRJ). “A ciência, junto com os equipamentos, é sempre importante para aprimorar o que ensinamos aos alunos.”

Dária Helena, estudante do 10º período de Licenciatura em Ciências Agrícolas e bolsista do PIBID, ajudou na organização do evento. Segundo relata Dária, dava para ver que os visitantes gostaram bastante do projeto. “É uma novidade para eles, já que muitos destes equipamentos não têm em sala de aula. 

Planetário
 
Planetário exibe constelações e 
ensina sobre o universo
Uma das exposições que chamou a atenção dos visitantes foi o planetário. A cabine em formato circular, totalmente fechada e escura, projeta nas paredes as principais constelações vistas à olho nu. Girlaine Lopes, estudante do 3º ano do Colégio Jannette S. C. Mannarino - Rio de Janeiro, participou do planetário e contou que aprendeu muito. “O planetário é incrível! Aprendi que existem estrelas maiores que o sol e que podemos vê-las à noite”, relatou a estudante. Para Juliana Soares, professora do Colégio Jannette, o Ciência Móvel é incrível. “O projeto é muito bom porque leva a ciência para lugares mais distantes, gerando conhecimento a todos.”

O Ciência Móvel esteve aberto a visitação na UFRRJ durante quatro dias  ̶  de terça-feira (29/03) a sexta-feira (1/04), das 9h às 16h.


~ > Minha experiência < ~

Fui cobrir o evento e acabei me envolvendo com este mundo da ciência. Este projeto da Fundação Oswaldo Cruz, ao meu ver, deveria ser um exemplo para vários institutos de pesquisa e ciência, pois a sociedade está carente de conhecimento. Pena que não tive tempo para poder “brincar” nestas “engenhócas” que ensinam e divertem. Mas deixo a dica: quem tiver oportunidade de participar do “Ciência Móvel”, não perca a chance. Vale à pena!

Conheça mais sobre o “Ciência Móvel” na página http://www.museudavida.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=222



A arte de salvar vidas

No ano passado, na quinta-feira (4) de setembro, por volta das 15h, passei em frente ao prédio principal da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e deparei-me com uma cena que me deu calafrios instantaneamente. Era um acidente de moto. As vítimas estavam jogadas no chão, com fraturas expostas e sangue espalhado por todos os lados. No momento, comecei a me redimir, pedindo perdão a mim mesmo pelas vezes que andei de bicicleta como o segundo colocado em uma corrida, que procura por todas suas forças para ultrapassar o primeiro.


Meu instinto curioso, de jornalista, levou meu corpo até as vítimas e minhas mãos até meu celular. Antes mesmo de apertar o REC no modo câmera, percebi, pelo sorriso nos rostos daquelas pessoas cortadas e ensanguentadas, que todo aquele sofrimento não passava de uma encenação. Meu desespero cessou e o REC já estava em ação. Ao som de muitos passos, a frota da Guarda Universitária Federal apareceu e iniciou o socorro às falsas vítimas. Elas gritavam de dor, pediam para ser salvas, diziam que não queriam morrer, que tinham filhos para criar e representavam até sofrer convulsão, com direito a vômito de sangue.


Após o resgate, um rapaz tomou a voz. Era o instrutor que estava dando aulas de socorro à vítimas de casos comuns e graves, como o recém representado para a guarda universitária. Ele parabenizou a todos e fez algumas observações. Dentre as mais importantes, sair da linha da boca sangrando do acidentado era uma delas.  Isso evita que um jato de sangue atinja o rosto de quem está fazendo o resgate, impossibilitando assim qualquer contaminação. Questionados sobre a encenação dos atores, os guardas afirmaram que ficaram muito nervosos de tão real que parecia ser toda aquela cena.


Por fim, o instrutor pediu para esses agentes da vida meditarem, imaginando-se caminhando pelas ruas e ouvirem uma criança sorrindo e dizendo: “mamãe, veja aquele homem, foi ele quem salvou o papai daquele acidente!”. Não pude deixar de me emocionar e ter a certeza de que o que torna esses heróis felizes não é o salário que eles ganham, mas a imensurável satisfação em ouvir o “obrigado, você salvou a minha vida!”.


Luciano Huck: Minha Primeira Entrevista

Saudações, queridos visitantes!

Meu nome é Gian Cornachini, tenho 19 anos, sou estudantes de Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Nasci em Indaiatuba, cidade do interior paulista, pertencente à região metropolitana de Campinas. Atualmente, por conta dos meus estudos, resido em Seropédica, região metropolitana do Rio de Janeiro.

Deixo, logo abaixo, uma experiência muito gratificamente para minha vida profissional: minha primeira entrevista, que foi com Luciano Huck, apresentador da "Caldeirão do Huck" (Rede Globo). O texto saiu na Coluna do Aluno do Boletim Informativo do DEG (Decanato de Ensino de Graduação) - UFRRJ.

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