sábado, 24 de setembro de 2011

Passeio rural pode ser ótima opção de lazer

 Localizado em Indaiatuba, interior de São Paulo, Sítio São José atrai adeptos do Agroturismo


Recentemente, estive em minha cidade natal (Indaiatuba, São Paulo) para visitar minha família. Eu e minha mãe aproveitamos o entusiasmo de meu tio, que faz pouco tempo que tirou sua Carteira de Habilitação, para passear pela cidade. Fiquei admirado por achar que conhecia tão bem Indaiatuba, mas não; a parte rural da cidade é um pedaço [quase] novo para mim. Só visitava quando havia festas de casamentos em chácaras pelas redondezas.

O destino para qual fomos levados foi o Sítio São José, localizado na Estrada do Fogueteiro. Veja o mapa do local clicando aqui.
Filhotes de porcos encantam as crianças da cidade

A quantidade de pessoas presentes no sítio fez eu acreditar que o lazer da cidade não se resume apenas à cinemas, shopping centers, baladas, barzinhos ou caminhada no Parque Ecológico.

Agroturismo é o negócio que está dando bons frutos financeiros à família Abacherly, que transformou sua propriedade  ̶  com 23 hectares  ̶  em uma fazenda-mercado. Os visitantes podem colher suas próprias frutas sem agrotóxicos e consumir bolos, carne assada e milho verde na praça de alimentação do sítio.

Entre as atrações disponíveis, está a diversidade de animais. São coelhos, porcos, vacas, cavalos, cabras e jegues que atraem os visitantes que, na maioria, tem pouco contato com estes bichos. A criançada faz fila para ver os bebês porquinhos, coelhinhos e cabritos e, entre os admiradores de flores, a estufa de plantas está aberta para arrancar o "que lindas" dos agraciados por elas.

Visitantes podem colher morangos sem agrotóxicos
Ao lado da estufa, está a plantação vertical de morango, uma das maiores atrações do sítio. Uma criança que estava ao meu lado pediu que a mãe comprasse morangos. O rapaz responsável pela plantação disse que ainda não estavam maduros, mas a mãe do garoto disse que não havia problema, pois o que garoto queria era só colher os moranguinhos no "pé". Esta prática é a que deu fama ao sítio e que alimenta o prazer dos curiosos com a vida rural. Para completar o passeio à um sítio, não basta ver as criações de animais e plantações de frutas. Quem nunca andou de cavalo ou jegue, pode riscar a opção da lista de coisas para fazer. Os passeios estão garantidos na visita ao sítio.

Abaixo, você poderá conferir as filmagens que fiz do Sítio São José. Quem mora em Indaiatuba, é uma ótima oportunidade de passeio, já quem não é, se visitar a cidade algum dia, não perca a oportunidade de conhecer o local. Vale lembrar que a entrada é gratuita.



terça-feira, 13 de setembro de 2011

Cobras, lagartos e carapanãs*

* Texto extraído do blog "Karapanã" (http://bit.ly/jniOTd), por autoria de Alessandra Carvalho**. Data da publicação: 1º de maio de 2011.

Há pouco mais de um ano, antes de eu decidir deixar a UFRB e vir trabalhar na UFRRJ, meu pai me mandou esta: “Tens certeza de que queres trocar uma universidade nova por outra madura e cheia de ‘cobras criadas’?” Respondi que o curso em que ia trabalhar era novo, apesar da universidade antiga.

Então, há duas semanas, a fala do meu pai se confirmou em certa proporção. Uma real cobra criada apareceu à luz do dia no ICHS, local onde trabalho na UFRRJ, em Seropédica. Quem a encontrou foi o @giancornachini, estudante de jornalismo, que postou esta foto no twitpic.

Moradora não identificada da UFRuralRJ


(Claro que se trata apenas de uma amostra das que vivem escondidas no recantos do terreno da Rural.)

Pensei em procurar saber nome e sobrenome da serpente. Será que existe alguma pesquisa sobre os animais que vivem na universidade? O campus de Seropédica tem mais de 3 mil hectares, mais “mato” que prédios e deve haver muito bicho nesse ambiente. Dei a sugestão de pauta ao Gian.

No twitter, pedi ajuda ao colega @rmtakata, biólogo, que vive em BH-MG. Mas ele também não sabia a identidade da figura e me sugeriu que consultasse o pessoal do blog do Nurof – Núcleo Regional de Ofiologia da UF do Ceará. Deixei um recado no blog com link para a foto. Horas depois, Luan Pinheiro registrou a resposta: “Cara Alessandra, infelizmente por essa imagem que nos mostrou fica impossível identificar a serpente, no entanto posso lhe assegurar de que não se trata de um animal peçonhento.”

Beleza! É o tipo de informação que – mesmo incompleta – é suficiente para aliviar o medo oculto em curiosidade.

Por isso resolvi postar a breve experiência: as ágeis conexões entre pessoas de vários lugares, com endereço – e uso efetivo – na web, em torno de um tema me reafirmaram aquela velha ideia de que é bom conhecer fontes certas quando se quer resolver determinados problemas. #tôligada.

** Alessandra Carvalho é professora do curso de Comunicação Social - Jornalismo, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ. Perfil no twitter: @alesscar


segunda-feira, 12 de setembro de 2011

É brincando que se aprende

“O Jornalista de hoje tem que saber escrever, elaborar pautas, assessorar, usar as novas ferramentas da internet, diagramar…” - É isso que a coordenadora do curso de Jornalismo da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) tem sugerido aos alunos. Foi-se a época em que o jornalista saía na rua, entrevistava as pessoas, voltava para a redação, escrevia sua matéria e tomava um gole de café. O café continua, mas a prática é ainda maior. Quem não se diferencia, não se enquadra (criei a expressão agora, péssima - risos).

Confesso que tenho tentado me diferenciar - e revelo que isso não é um exercício do Ensino Fundamental. Às vezes, dou uma cutucada no Corel Draw, umas “futucadas” no Photoshop e arrisco até dar uma brincada no Sony Vegas. Não fiz curso de nada (não falta vontade), mas, depois de muitas arriscadas, o trabalho resulta em um arquivo digno de “amador avançado”, se é que existe esta expressão.

O primeiro trabalho no Corel Draw que fiz foi um cartaz do twitter do (ex) Decanato de Ensino e Graduação (atual Pró-reitoria de Graduação). O microblogging era novo e precisava ser divulgado. O único probelema é que acabamos divulgando o @DegUFRRJ de outras formas e o cartaz não saiu do computador. Portanto, apresento, aqui, a minha obra prima - não no sentido de apreciativa, mas no sentindo de primeira mesmo:


No dia 2 de agosto, voltei à brincar no Corel Draw para tentar fazer um cartaz para a “Festa Calourosa”, um evento para os calouros que ocorrerá no dia 11 de agosto. Não posso deixar de destacar que tive a ajuda, digo, petelecos e alfinetadas da minha querida amiga jornalista Monique Lima, que é muito crítica nestas questões visuais. Entre os problemas, estava o fundo xadrez piquenique que não combinava com a logo da banda, outrora o cartaz estava pronto mas algo incomodava, mudava e ainda assim não estava bom. Entre tapas e beijos, acatei algumas ideias da Monique, saí mostrando o cartaz pelo setor onde trabalho e perguntando o que tinha que melhorar. Ora acatei, ora não gostei, ora fiz cara de cachorro que protege a tigela de ração, por fim juntei tudo, misturei e quase chorei com o resultado final. Modéstia parte, achei que ficou ótimo:

Conhece a universidade mais linda do Brasil?

O campus sede da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) está localizado na cidade de Seropédica, Baixada Fluminense. É um lugar que nem os cariocas conhecem direito, muito menos meus amigos paulistas. Quando me perguntam onde moro, e respondo Seropédica, de imediato retrucam “o quê? Seropédia? Nunca ouvi falar”. Além de nunca terem ouvido falar, também não conseguem nem entender o nome da pacata cidade da Baixada.
Mas o que tem de mais importante em Seropédica é a UFRRJ, a universidade mais linda do Brasil. Lá já foi filmada a novela “Coração de Estudante” (Rede Globo, 2002) e até um clipe do Balão Mágico. Veja: 
 
                

No ano passado (2010), a UFRRJ comemorou seu aniversário centenário de educação superior. Os primeiros cursos ministrados pela Universidade foram Agronomia e Medicina Veterinária e, atualmente, ela conta com mais de 50 cursos presenciais e à distância.
Agora, por que a Rural é a universidade mais bonita do Brasil? A resposta se encontra na arquitetura dos prédios, no clima de fazenda, nos lagos, no jardim, no ambiente que remete à uma viagem ao tempo colonial. Quem estuda lá se orgulha em dizer: eu faço parte da universidade mais linda do Brasil!

Você pode encontrar mais fotos da UFRRJ em meu flickr. Acesse http://www.flickr.com/photos/giancornachini/sets/72157626785350907/ e constate você mesmo o que eu disse aqui neste post.

   A arquitetura colonial da UFRRJ é palco cenográfico
Jardim do Prédio Principal da UFRRJ, campus Seropédica



Scribd: estante virtual e gratuita

Para quem ainda não conhece o Scribd, ele é um ótimo site que oferece um serviço de armazenamento de documentos (em PDF, PPT, RTF, XLS, ODF, ODG, além de arquivos do Word ), o que permite você formar sua própria estante virtual. No entanto, para poder baixar qualquer arquivo, você precisa estar cadastrado no site (que é gratuito) e já ter publicado algum documento. Quanto mais publicações você tiver, mais permissões para baixar documentos de outras pessoas serão disponibilizadas em sua conta.

Minha estante virtual no Scribd

Depois de explicado como funciona, vim fazer “propaganda” da minha estante no Scribd. Tenho usado a plataforma para postar meus trabalhos acadêmicos e documentos relacionados à minha graduação (Comunicação Social - Jornalismo). Dou destaque a um trabalho sobre “E-Love”, ou namoro pela internet, se preferirem assim. (Veja em http://pt.scribd.com/doc/54965887/Cibercultura-E-Love)


O link abaixo o direcionará para minha estante no Scribd. Boa leitura!
 

Ciência Móvel diverte e leva conhecimento à UFRRJ

Adolescentes tiveram contato 
com o mundo científico
O “Ciência Móvel” (Caminhão da Ciência da Fiocruz) passou pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro em março deste ano. O evento foi movimentado.  Mais de 2,7 mil crianças e adolescentes de colégios da região participaram deste projeto, que leva experiências científicas e culturais para locais afastados dos grandes centros.

O projeto Ciência Móvel – Vida e Saúde para Todos dispõe de equipamentos e experimentos que interagem com o visitante, abordando temas ligados à preservação do meio ambiente, saúde, fenômeno da vida e à preservação do patrimônio histórico-científico. A estudante da 6ª série, Bruna Machado, da Escola Nelson Antelo Romar (CIEP 155 - Seropédica) aprovou o projeto. “Achei muito interessante porque foi a primeira vez que tive contato com estes aparelhos científicos”, conta a garota.

Os professores que acompanharam seus alunos também puderam participar do Ciência Móvel, como a professora de química Maria Aparecida, do Colégio Técnico da Universidade Rural (CTUR - UFRRJ). “A ciência, junto com os equipamentos, é sempre importante para aprimorar o que ensinamos aos alunos.”

Dária Helena, estudante do 10º período de Licenciatura em Ciências Agrícolas e bolsista do PIBID, ajudou na organização do evento. Segundo relata Dária, dava para ver que os visitantes gostaram bastante do projeto. “É uma novidade para eles, já que muitos destes equipamentos não têm em sala de aula. 

Planetário
 
Planetário exibe constelações e 
ensina sobre o universo
Uma das exposições que chamou a atenção dos visitantes foi o planetário. A cabine em formato circular, totalmente fechada e escura, projeta nas paredes as principais constelações vistas à olho nu. Girlaine Lopes, estudante do 3º ano do Colégio Jannette S. C. Mannarino - Rio de Janeiro, participou do planetário e contou que aprendeu muito. “O planetário é incrível! Aprendi que existem estrelas maiores que o sol e que podemos vê-las à noite”, relatou a estudante. Para Juliana Soares, professora do Colégio Jannette, o Ciência Móvel é incrível. “O projeto é muito bom porque leva a ciência para lugares mais distantes, gerando conhecimento a todos.”

O Ciência Móvel esteve aberto a visitação na UFRRJ durante quatro dias  ̶  de terça-feira (29/03) a sexta-feira (1/04), das 9h às 16h.


~ > Minha experiência < ~

Fui cobrir o evento e acabei me envolvendo com este mundo da ciência. Este projeto da Fundação Oswaldo Cruz, ao meu ver, deveria ser um exemplo para vários institutos de pesquisa e ciência, pois a sociedade está carente de conhecimento. Pena que não tive tempo para poder “brincar” nestas “engenhócas” que ensinam e divertem. Mas deixo a dica: quem tiver oportunidade de participar do “Ciência Móvel”, não perca a chance. Vale à pena!

Conheça mais sobre o “Ciência Móvel” na página http://www.museudavida.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=222



A arte de salvar vidas

No ano passado, na quinta-feira (4) de setembro, por volta das 15h, passei em frente ao prédio principal da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e deparei-me com uma cena que me deu calafrios instantaneamente. Era um acidente de moto. As vítimas estavam jogadas no chão, com fraturas expostas e sangue espalhado por todos os lados. No momento, comecei a me redimir, pedindo perdão a mim mesmo pelas vezes que andei de bicicleta como o segundo colocado em uma corrida, que procura por todas suas forças para ultrapassar o primeiro.


Meu instinto curioso, de jornalista, levou meu corpo até as vítimas e minhas mãos até meu celular. Antes mesmo de apertar o REC no modo câmera, percebi, pelo sorriso nos rostos daquelas pessoas cortadas e ensanguentadas, que todo aquele sofrimento não passava de uma encenação. Meu desespero cessou e o REC já estava em ação. Ao som de muitos passos, a frota da Guarda Universitária Federal apareceu e iniciou o socorro às falsas vítimas. Elas gritavam de dor, pediam para ser salvas, diziam que não queriam morrer, que tinham filhos para criar e representavam até sofrer convulsão, com direito a vômito de sangue.


Após o resgate, um rapaz tomou a voz. Era o instrutor que estava dando aulas de socorro à vítimas de casos comuns e graves, como o recém representado para a guarda universitária. Ele parabenizou a todos e fez algumas observações. Dentre as mais importantes, sair da linha da boca sangrando do acidentado era uma delas.  Isso evita que um jato de sangue atinja o rosto de quem está fazendo o resgate, impossibilitando assim qualquer contaminação. Questionados sobre a encenação dos atores, os guardas afirmaram que ficaram muito nervosos de tão real que parecia ser toda aquela cena.


Por fim, o instrutor pediu para esses agentes da vida meditarem, imaginando-se caminhando pelas ruas e ouvirem uma criança sorrindo e dizendo: “mamãe, veja aquele homem, foi ele quem salvou o papai daquele acidente!”. Não pude deixar de me emocionar e ter a certeza de que o que torna esses heróis felizes não é o salário que eles ganham, mas a imensurável satisfação em ouvir o “obrigado, você salvou a minha vida!”.


Luciano Huck: Minha Primeira Entrevista

Saudações, queridos visitantes!

Meu nome é Gian Cornachini, tenho 19 anos, sou estudantes de Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Nasci em Indaiatuba, cidade do interior paulista, pertencente à região metropolitana de Campinas. Atualmente, por conta dos meus estudos, resido em Seropédica, região metropolitana do Rio de Janeiro.

Deixo, logo abaixo, uma experiência muito gratificamente para minha vida profissional: minha primeira entrevista, que foi com Luciano Huck, apresentador da "Caldeirão do Huck" (Rede Globo). O texto saiu na Coluna do Aluno do Boletim Informativo do DEG (Decanato de Ensino de Graduação) - UFRRJ.

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